O Movimento Unidos pela Ibiapaba - Meu Lugar, Minha História, Meu Ceará, criado pelo Instituto Promover, com relação ao litígio entre o Ceará e o Piauí, que envolve terras de 13 municípios cearenses se reuniu na noite de segunda-feira, 10, para tratar dessa pauta no Gospel Fazenda Park Hotel, em Guaraciaba do Norte/CE.

Segundo um dos integrantes do Conselho do Movimento, José do Egito, o encontro serviu para envolver a sociedade civil, lideranças indígenas, líderes sindicais e empresários de todo o Ceará.

Os 13 municípios envolvidos na área de litígio são: Poranga, Croatá, Tianguá, Guaraciaba do Norte, Ipueiras, Carnaubal, Ubajara, Ibiapina, São Benedito, Ipaporanga, Crateús, Viçosa do Ceará e Granja. Nesses municípios, cerca de 245 mil cearenses podem “se tornar” piauienses; vai atingir 733 quilômetros de estrada; além da segurança hídrica, incluindo o açude Jaburu, um dos maiores do Ceará; mais de 21 mil agronegócios; 1 unidade de conservação federal; 3 unidades de conservação estaduais; 173 unidades de saúde; 290 unidades escolares; o aeroporto de São Benedito; 117 áreas de mineração; e sete sedes administrativas estão comprometidos.

A mobilização que está sendo feita para o evento da próxima segunda-feira (10) é de crucial importância, acrescenta Rosier Alexandre, que faz parte do Conselho do Movimento e é um grande conhecedor da região serrana em questão.

O Movimento Unidos pela Ibiapaba foi lançado durante a Pecnordeste 2023, reunindo diversos setores cearenses, e, segundo o presidente do Instituto Promover, Roberto Macêdo, foi o momento mais apropriado para alertar todas as autoridades sobre o impacto econômico que poderá ocorrer na disputa envolvendo os dois estados.

Sobre o litígio. A perícia do Exército relacionada às regiões mencionadas na ação de litígio entre Ceará e Piauí, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), será divulgada no próximo dia 28.

(Com informações do Blog Roberto Moreira - Política e Cotidiano)