Museu do Futebol inaugura a nova exposição temporária Futebol de Brinquedo.- Paulo Pinto/Agência Brasil

Exposição retrata memória afetiva de brinquedos inspirados no futebol

Futebol de botão, futebol de tabuleiro, pebolim, jogo da velha de times de futebol, mascotes da Copa do Mundo feminina e masculina, álbuns de figurinhas, Super Trunfo, uma Barbie jogadora de futebol e um Mickey Mouse usando uma camisa da seleção brasileira de futebol. Todos esses brinquedos - e muitos outros que divertiram crianças de variadas gerações - poderão ser vistos a partir de quinta-feira (12), na nova exposição em cartaz no Museu do Futebol, chamada de Futebol de Brinquedo. A curadoria é do jornalista e escritor Marcelo Duarte, autor da série de livros O Guia dos Curiosos.

 

“Eu brinquei com todos eles. Muitos dos brinquedos que estão expostos são meus. A curadoria foi uma grande brincadeira: procuramos colecionadores para resgatar peças em bom estado e para mostrar o que era brincar de futebol dos anos 50 para cá. Há coisas aqui que são minhas, há brinquedos que eu fiz [como o Tira-Teima e a revista Jogando com a Placar] e tem brinquedos que eu até joguei, mas não tinha guardado comigo”, contou o curador à Agência Brasil.

 

Um dos filhos de Duarte relatou à reportagem que chegou a brincar com o Pregobol do pai, um dos objetos em exposição. Mas o futebol repleto de pregos simulando jogadores em uma tábua de madeira parece não ter conquistado o filho, que prefere mesmo brincar de futebol - porém no videogame.

 

E esse é um dos objetivos da exposição: mostrar ao público como foi brincar de jogar futebol ao longo do tempo.

 

“A primeira bola, que é o primeiro brinquedo da humanidade, teria surgido há 6 mil anos antes de Cristo. O ser humano chutar uma bola é algo muito milenar e ancestral. Mas o futebol foi sistematizado com regras na virada do século 19 para o século 20, pelos ingleses, mas há registros de futebol na China, no México e em lugares da Europa. Então, brincar de futebol, de fato, é ancestral”, explica Marília Bonas, diretora técnica do Museu do Futebol.

 

A mostra faz um mergulho na memória afetiva de brinquedos relacionados ao esporte mais conhecido do mundo. Se para os adultos é um resgate de memórias, para as crianças, ela deverá despertar a curiosidade. “É um passeio pela memória afetiva - e, imagino, de muitos pais, que hoje sofrem com os filhos mais novos jogando videogame, que é o meu caso, em que perco sempre de goleada. Mas essa exposição é para mostrar aos filhos que, quando não tinha videogame, a gente brincava assim. E era tão divertido quanto hoje em dia”, destacou Duarte.

 

(Fonte: Agência Brasil - Edição: Carolina Pimentel)

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